Abrindo espaço ao novo. Ao desconhecido.
- luanagabrieladap
- 12 de jan. de 2021
- 2 min de leitura
Por muitas vezes me peguei planejando esse momento, pensando no quanto quero ter o hábito de escrever, materializar pensamentos, dedicar tempo para produzir conteúdos que estão aqui dentro e que façam sentido (aqui dentro também).
E, se muitas vezes, ou melhor, todas as vezes, eu não passei do estágio do pensamento, o que me motivou a escrever de verdade desta vez?
Por um momento imaginei que fosse o fato de ser ano novo astrológico. Ano da Vênus. Todo início de ciclo trás um encorajamento natural para começar novos hábitos. Nesse mesmo raciocínio, talvez seja, o fato de estar começando nesse momento um outro ciclo, a escrita da tese do doutorado, e esse por sua vez tem o convite direto para escrita. Por fim, outra possibilidade, que acredito que seja o real motivo. É que entendi que não existirá momento perfeito pra começar esse hábito. Devo dar o primeiro passo e é isso.
Diversas vezes me julguei, minha mente se encontrou inundada pela autocrítica, fugas e obstáculos ilusórios.
Quem sou eu para escrever textos? Quais são os assuntos que vou escrever? Qual a frequência? Será que alguém vai ler? Será que estarei escrevendo algo atrativo?
De tantas coisas para refletir, eu dedicava tempo em questões que partem da preocupação, medo e angústia.
Pois é!
Escrevendo aqui, já é um exercício super interessante. Vejo que deixar a mente solta nesse mar de questões irreais, só nos paralisa, impede de nos libertar!
Uma das grandes certezas que tenho é que existem pessoas que escrevem muito melhor que eu, ou que nem escrevem, mas que se decidissem a escrever, sem dúvida o fariam muito melhor. Ter consciência disso, me faz sentir que a minha jornada é de leveza. Não preciso provar nada pra ninguém, não tenho que ser melhor que ninguém e não estou fazendo isso para atender expectativas de alguém em específico.
Decido portanto, permitir que a voz da sabedoria natural existente em mim se faça viver através de mim.
Escrever é uma forma de explorar temas e assuntos, com curiosidade, gentileza a abertura. Estou aprendendo isso.
Ouvir a voz do eu essência e interior é um exercício diário.
Muitas vezes ouvimos a voz do interior, mas não é o eu essência sendo sentido e sim a mente julgadora/comparativa, a mente egóica (ou a mente de outras pessoas que estão impregnadas de forma inconsciente). Inclusive isso é tema de outro artigo que quero produzir: Qual é a influência do passado, presente e futuro em nós? O que é e onde está o inconsciente coletivo? Tenho expandido minha autoconsciência, já posso me considerar uma pessoa autoconsciente? Temas interessantes para explorarmos mais pra frente.
Pra fechar esse início, estou em silêncio, ativando a percepção corporal sobre mim. De início quero dizer que é muito curioso me perceber em momentos de vulnerabilidade como esses.
Como o corpo manifesta reações, emoções e sentimentos.
Quando volto pra racionalidade, vejo que está tudo bem. :)
Aceito e recebo tudo isso.
É mais simples do que parece. Um passo de cada vez!
Que seja leve!
Se faz sentir, faz sentido.
Até breve.

Sucesso neste projeto e caminhar! Você é fonte luminosa... brilhe por onde fores.!!!😉